sábado, 29 de agosto de 2009
Apoptose
Apoptose, ou morte celular programada, é um processo essencial para a manutenção do desenvolvimento dos seres
vivos, sendo importante para eliminar células supérfluas ou defeituosas. Durante a apoptose, a célula sofre alterações
morfológicas características desse tipo de morte celular. Tais alterações incluem a retração da célula, perda de
aderência com a matriz extracelular e células vizinhas, condensação da cromatina, fragmentação internucleossômica
do DNA e formação dos corpos apoptóticos. Muitas são as moléculas envolvidas no controle das vias de ativação
da apoptose, dentre estas, as proteínas antiapoptóticas e pró-apoptóticas, além das caspases. Esse fenômeno biológico,
além de desempenhar um papel importante no controle de diversos processos vitais, está associado a inúmeras
doenças, como o câncer. A compreensão dos mecanismos apoptóticos permitiu o desenvolvimento de novas
estratégias no tratamento do câncer. Tais estratégias são embasadas na indução da morte nas células tumorais e em
uma maior resposta aos tratamentos com radiação e agentes citotóxicos.
Curiosidade!!
10 razões para você dormir bem
1. O elixir da longa vida
Os indivíduos que prezaram um bom descanso noturno tornaram- se menos vulneráveis a todo tipo de doença.
2. Em paz com a balança
A batalha para emagrecer parece invencível? Então avalie como andam suas noites. Existem fortes indícios de que ficar em claro financie essa derrota. “A privação de sono faz cair a produção de leptina, o hormônio da saciedade
3. Xô, diabete!
pacientes insones — que têm dificuldades para adormecer ou manter o sono — estão mais sujeitos ao diabete tipo 2. Conclui-se também que tanto dormir de mais como de menos prepara o terreno para o transtorno. os especialistas creem que a privação de sono — intencional ou patológica — atrapalhe a ação da insulina, o hormônio que leva o açúcar para dentro das células. Esse seria o primeiro passo para o desenvolvimento do mal do sangue doce.
4. DNA resguardado
O código genético é o primeiro da fila a sofrer retaliações pelas noites maldormidas. Apesar de ser possível restabelecer o DNA após um final de semana em claro, esse caminho se torna sem volta quando a privação de sono é contínua. Afinal, isso pode corroborar mutações, transformações irreversíveis nos genes que estão por trás de males degenerativos.
5. Cabeça nota 10
um sono de qualidade aprimora o desempenho acadêmico.
6. Ideias a mil
dormir é um remédio para a criatividade. “Durante os sonhos, o cérebro processa os eventos do dia e se prepara para resolvê-los”.
7. Em prol da memória
“À noite o cérebro reprocessa as informações e passa a armazenar a memória”.
8. Poder anticâncer
A calada da noite é um momento ímpar para que as forças de defesa se organizem e estejam aptas a desarticular tumores o mais cedo possível.
9. Felizes para sempre
O casal que se ama deve cuidar da qualidade das suas noites . Para os casais que estão em pé de guerra, o especialista deixa um conselho: “Tente resolver os conflitos antes de se deitar, porque eles podem perturbar o sono, dando continuidade às brigas”.
10. Coração forte
Na verdade, todos os vasos são gratos quando a gente se desliga do plugue à noite. A retribuição a esse investimento é uma probabilidade bem menor de ser vitimado por infartos e derrames.
Necrose por coagulação
Outra grande característica da necrose de coagulação é a perda do contorno nuclear das células devido á quebra inespecífica do DNA . Pode haver também no mesmo tecido necrótico células com núcleo muito condensado e basofílico ou células com núcleo picnótico e fragmentado.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Trombose
O que é trombose?
Trombose é a formação de um trombo (coágulo de sangue) no interior de um vaso sangüíneo.
Como prevenir?
A principal providência é fazer o sangue venoso circular, facilitando seu retorno ao coração.
• Faça caminhadas regularmente.
• Nas situações em que necessite permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura.
• Quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar.
• Antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva.
• Quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se necessário, solicite ajuda de alguém.
• Evite qualquer uma daquelas condições que favorecem a formação do coágulo dentro da veia, descritas anteriormente.
• Evite fumar e o sedentarismo.
• Controle seu peso.
• Se você necessita fazer uso de hormônios ou já foi acometido de trombose ou tem história familiar de tendência à trombose (trombofilia), consulte regularmente seu médico.
• Use meia elástica se seu tornozelo incha com freqüência.
• Nunca se automedique
Amiloidose
Doença rara ( afeta oito em cada 1 milhão de pessoas ), progressiva e geralmente incurável, que ocorre quando há acúmulo, ao redor dos vasos sangüíneos, de pedaços de proteína dobrados em uma configuração altamente estável. Essas proteínas são produzidas na medula óssea em conseqüência a uma série de doenças, o que torna a amiloidose não uma doença em si, mas uma manifestação de outra doença.
Como essas proteínas ( que variam de acordo com a causa ) são muito estáveis, vão se depositando em um ou mais órgãos, podendo comprometer o seu funcionamento e, em casos mais graves, morte. Os órgãos mais afetados são o coração, rins, trato gastrintestinal e sistema nervoso central, mas pode afetar também língua, músculos, pele, ligamentos, articulações, baço, pâncreas e, claro, o fígado. A amiloidose ocorre com a mesma freqüência em homens e mulheres, geralmente após os 40 anos de idade e, se não tratada a causa, evolui para o óbito em 1 a 2 anos após o diagnóstico.
Pode ser:
• Amiloidose Primária: causa desconhecida, sendo que a doença pode estar associada a alterações das células plasmáticas, como o mieloma múltiplo;
• Amiloidose Secundária: resulta de outras doenças (pe: tuberculose, infecções dos ossos, artrite reumatóide, febre familiar do Mediterrâneo ou ileíte granulomatosa);
• Amiloidose Hereditária: afecta os nervos e certos órgãos e foi detectada em indivíduos provenientes de Portugal, da Suécia, do Japão e de muitos outros países.
Uma quarta forma pode estar associada ao envelhecimento normal, afectando sobretudo o coração.
Doença Gaucher
Doença de Gaucher
Na doença de Gaucher, o paciente tem mutação no gene que tem a "receita" da enzima chamada glicocerebrosidase, que digere um certo tipo de gordura, o glicocerebrosídeo. No caso dos pacientes de Gaucher, como a enzima não funciona direito, esta gordura (o glicocerebrosídeo) não é digerida dentro do lisossomo, e se acumula progressivamente nas células, os macrófagos. Estes macrófagos ficam grandes, cheios de glicocerebrosídeo não digerido e, que passam a ser chamados de "células de Gaucher".
As células de Gaucher se acumulam principalmente no fígado e no baço que, por isso, ficam grandes, ("inchados"). Essas células também se encontram na medula (parte interna) óssea, podendo enfraquecer os ossos, os quais podem até se quebrar (fratura) sozinhos.
- palidez
- cansaço
- fraqueza devido a anemia
- sagramento,principalmente de nariz por diminuição de plaquetas
- manchas roxas
- dores nas pernas e nos ossos
- dor e distensão abdominal por aumento do baço e do figado
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Calcificação metastática.
A calcificação metastática é originada de uma hipercalcemia. Essa situação pode ser devida à remoção de cálcio dos ossos (comum em situações de cânceres e inflamações ósseas, imobilidade, hiperparatireoidismo) ou à dieta excessivamente rica desse íon. Aumentando os níveis de cálcio, imediatamente a relação desse íon e o fosfato é desequilibrada, o que contribui para a combinação de ambos e para a sua posterior precipitação nos tecidos que entram em contato com essas altas concentrações calcêmicas. Os tecidos calcificados metastaticamente — como pulmão, vasos sanguíneos, fígado e mucosa gástrica — podem ter sua função comprometida. Entretanto, a situação de hipercalcemia é mais preocupante clinicamente do que a calcificação em si.
Herpes de Zoster
É uma doença decorrente da reativação do vírus da varicela (vírus varicela-zoster) em latência, que afeta adultos e pacientes com imunidade baixa.
Causas diversas podem ocasionar uma reativação do vírus, causando a erupção do herpes zoster. O contato direto com as lesões cutâneas pode resultar na transmissão de varicela a uma pessoa suscetível.
O que se sente?
Antecedendo as lesões de pele, os pacientes referem muitas vezes mal-estar, dor de cabeça, febre, dores nevrálgicas (nos nervos), perda de sensibilidade, ardência e coceira locais. A lesão típica é uma vesícula (bolha pequena) sobre uma base avermelhada na pele, em geral em grupos coalescentes.
Surgem de modo gradual, levando 2 a 4 dias para se estabelecerem. Quando não ocorre infecção secundária por bactérias, as vesículas "secam" formando crostas e o quadro evolui para a cura em 2 a 4 semanas. As regiões mais comprometidas são a torácica, cervical (pescoço), trigêmeo (face), e lombo-sacra (cintura para baixo).
Em pacientes com imunidade alterada podem surgir em localização atípica e se disseminar.
A erupção é unilateral, raramente ultrapassando a linha média, seguindo o trajeto de um nervo.
A dor é bastante intensa, não é rara durante a erupção de pele, embora geralmente diminua nos pacientes com menos de 50 anos e à medida que a doença melhora.
Como se trata?
A terapia antiviral, em infecções não complicadas, acelera a cicatrização, reduzindo o número e dias de desenvolvimento de lesões novas e aliviando a dor do zoster. A terapia antiviral é útil se iniciada dentro das primeiras 72 horas depois do início das lesões de pele e pode ser de muita importância nos pacientes com mais de 50 anos ou imunocomprometidos
Como se previne?
Estudos recentes e amplos têm demonstrado a utilidade da vacina contra Varicela na redução das complicações do herpes zoster e da neuralgia posherpética.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Gonorréia ou Blenorragia
A N.gonorrhoeae é uma bactéria Gram-negativa, que à microscopia óptica tem forma de diplococos medindo cerca de 1 micrometro (são cocos assemelhados a um rim, e que se agrupam aos pares).
O fator mais importante de virulência do gonococo é a existência de pílios e da proteína Opa. Estas estruturas permitem à bactéria permanecer aderente à mucosa do tracto urinário, resistindo ao jato da micção.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
HPV-HUMAN-PAPILOMA-VIRUS
O vírus do papiloma humano (VPH ou HPV, do inglês human papiloma vírus) é um vírus que infecta os queratinócitos da pele ou mucosas, e possui mais de 200 variações diferentes. A maioria dos subtipos está associada a lesões benignas, tais como verrugas, mas certos tipos são frequentemente encontrados em determinadas neoplasias como o cancro do colo do útero, do qual se estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos verificados.
A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, sendo a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente. Estima-se que 25 a 50% da população feminina mundial esteja infectada, e que 75% das mulheres contraiam a infecção durante algum período das suas vidas. A maioria das situações não apresenta sintomas clínicos, mas algumas desenvolverão alterações que podem evoluir para cancro. O exame de rastreio para diagnóstico destas alterações é a citologia cervical ou Papanicolau. A infecção também pode ocorrer no homem, embora as manifestações clínicas sejam menos frequentes do que na mulher.
sábado, 15 de agosto de 2009
A estomatite é uma doença da boca frequentemente como sintoma de doença sistemica. O hálito fétido e a saliva com sangue podem acompanhar qualquer lesão ulcerativa da mucosa oral.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Pé Diabético.
PÉ DIABÉTICO
O pé diabético representa uma das mais mutilantes complicações crônicas do
diabetes diante do impacto social e econômico observado em todo o mundo. Os mecanismos
de afecção de membros inferiores (neuropatia diabética, doença arterial periférica, úlcera e
amputação) afetam a população diabética duas vezes mais que a não- diabética. A prevenção
de amputações inicia-se com o bom controle metabólico já que este é o único meio de evitar o
desenvolvimento da neuropatia que é a principal causa de lesões de membros inferiores.
Os fatores de risco para úlceras nos membros inferiores incluem a presença de
neuropatia e diabetes de longa duração, além do tabagismo, da retinopatia, nefropatia e da
idade avançada. Sabe-se que 80% das amputações são precedidas por úlceras, que devem ser
tratadas precocemente de forma a evitar infecção profunda e gangrena.
A freqüência de amputação não traumática é 10 vezes maior em diabéticos que não
diabéticos, sendo que as taxas aumentam com a idade e são maiores no sexo masculino. Os
diferentes estudos têm demonstrado que de 6% a 30% dos pacientes que sofrem uma
primeira amputação necessitarão de uma segunda amputação nos próximos 1 a 3 anos, além
disso, a mortalidade pós-amputação é elevada relatando-se freqüências de 39% a 68% em 5
anos, notadamente por doença cardiovascular ou renal.
1-NÃO FUME;
2-Examine seu pé diariamente. Se for necessário, peça ajuda a um familiar ou use um espelho;
3-Avise ao seu médico se tiver rachaduras, calos, feridas ou notar alterações na cor da pele;
Não use sandálias de dedo.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Esteatose
(Na imagem superior um fígado com esteatose e na inferior um fígado normal)
A esteatose hepática, em si, não é uma doença, mas reflete uma doença metabólica. Infelizmente, por um motivo ainda desconhecido, o organismo desencadeia uma inflamação contra os hepatócitos com acúmulo de gordura, que são gradualmente destruídos. Dependendo da intensidade desta destruição, isso pode levar à formação de fibrose (cicatrizes) que vão se acumulando e progredindo até a formação de nódulos, o que caracteriza a cirrose.
Qual a dieta ideal para essa patologia
1- Limitar a ingesta de gorduras saturadas (margarina, manteiga, gordura animal);
2- Aumentar o consumo de frutas exceto ABACATE, CÔCO;
3- Aumentar o também o consumo de fibras;
4- Manter o rotina protéica;
5- Não ingerir bebidas alcoólicas.
Colaboração do Dr. Tiberio Oliveira Nutricionista